[AsteriskBrasil] Network World: Universidade joga fora sistema VoIP da Cisco por plataforma aberta Asterisk

cleviton.araujo@caixa.gov.br cleviton.araujo em caixa.gov.br
Quinta Setembro 14 15:49:55 BRT 2006


Pessoal:

Deu na edição online da Revista Network World, mais uma notícia boa sobre o Asterisk. Podem conferir no link: http://www.networkworld.com/news/2006/091206-von-sam-houston.html?netht=091306netflash http://www.networkworld.com/news/2006/091206-von-sam-houston.html?netht=091306netflash

Como contribuição e para facilitar a vida dos amigos da lista, segue abaixo uma versão em português da matéria.

Abs,
Cleviton.


Universidade descarta sistema VoIP da Cisco por plataforma aberta Asterisk

Sam Houston State University troca o CallManagers Cisco e os PABXs Nortel por VoIP baseado no Linux e servidores de troca de mensagens

By Phil Hochmuth, NetworkWorld.com, 12/09/06.

Algumas organizações decidiram adotar de vez o projeto arrojado para se livrar das grandes plataformas robustas de PABX pela telefonia IP o qual é de uma ousadia admirável, mas nada é comparado ao que a Sam Houston State University (SHSU) está fazendo. A escola do sul do Texas está retirando corajosamente milhares de usuários da plataforma VoIP da Cisco para uma rede VoIP de plataforma aberta baseada no Asterisk.

A SHSU está no processo de migração de 6000 estudantes, faculdade e corpo acadêmico tirando do PABX IP Cisco e de um PABX legado modelo Meridian da Nortel e colocando sobre servidores Linux rodando o Asterisk, o qual inclui processamento de chamadas, voicemail e a funcionalidade de gateway com a PSTN.  A condução deste projeto teve custo, diz Aaron Daniel, analista sênior de voz da Sam Houston State University.

"Nós imaginamos que isso terá uma excelente relação custo-benefício ao longo do tempo em seguir com uma solução de plataforma aberta, porque a quantidade maciça de taxas de licenças requerida para manter a rede do CallManager da Cisco ativo e rodando", diz Daniel, que esta semana fez uma apresentação sobre o seu projeto de migração na VON show em Boston. No modelo Cisco, cada telefone vinculado ao CallManager requer taxa de licenciamento anual para operar, disse Daniel. No modelo Asterisk/Cisco da SHSU, onde ela manterá seus telefones Cisco existentes, mas os vinculando aos servidores Asterisk por trás, os custos com licenciamento dos telefones serão eliminados.

Até o momento a SHSU já migrou 1600 telefones IP´s do CallManager Cisco para o Asterisk, no qual roda a versão padrão do IETF do SIP. As funções do Asterisk são distribuídas entre seis servidores Dell redundantes: dois atuam como gateways PSTN redundantes (e estão equipados com placas de quatro T1 da Digium, a qual distribui o Asterisk comercialmente); mais dois servidores cuidam do processamento de chamadas; os outros provêem voicemail.

Os telefones IP Cisco 7940 e 7960 da escola ficaram distribuídos em posições estratégicas e foram atualizados com um imagem do firmware SIP padrão em substituição ao proprietário Cisco Skinny Call Control Protocol (SCCP, ou "Skinny"), que era usado para conectar os telefones aos CallManagers. Quando os telefones IP foram atualizados com a imagem do SIP por volta de um mês atrás, "tudo que nós tivemos que fazer foi dar um reboot nos telefones", a fim de se registrarem com servidor Asterisk, disse ele.

Ter mais controle sobre o software do PABX IP e dos servidores foi outra razão da SHSU ter feito o salto para o Asterisk, disse Daniel. "Nós percebíamos que éramos bastante vuneráveis a hacks", já que somente atualizações de servidores e patches aprovadas pela Cisco poderiam ser instaladas no CallManager baseados Windows Server 2000, disse ele. "Nós temos mais paz de espírito com um sistema open-source. Se um bug foi encontrado no SIP, nós podemos consertá-lo por nós mesmos".

Além do telefones, a malha da Cisco ainda engloba uma grande parte da infra-estrutura de telefonia IP na SHSU. A LAN e WAN inteira estão baseadas em roteadores e switches da Cisco. Os switches Catalist´s já instalados suportam power over Ethernet (para alimentação dos telefones IP´s) bem como QoS para o trafego de voz. Todo o tráfego de voz na rede do campus roda em separado do tráfego de dados no seu próprio segmento de VLAN. Adicionalmente, os dispositivos de gateway Cisco VGC 24, que pode conectar até 24 telefones analógico a uma rede VoIP, é usado nos dormitórios e outras áreas onde apenas um telefone básico é necessário em vez de usar telefones IP´s mais caros, disse Daniel.

Até qui, a SHSU tem sido capaz de operar os telefones Asterisk/Cisco com 1/3 do custo dos telefones IP´s com a solução CallManager/Cisco, disse Daniel. Quando os telefones digitais Nortel forem migrados para os telefones Cisco baseados no SIP ou o conjunto analógico, outra grande parte da economia virá apenas pela queda do consumo de energia elétrica e do consumo do ar condicionado requerido para manter rodando o PABX antigo. "O PABX Meridian consome uma incrível quantidade energia por si só. A sala que ele está ter que ser resfriada em 60 graus ºF e ela tem que ter seu próprio gerador", Disse Daniel.

Embora ao Asterisk e ao protocolo SIP falte algumas das características mais extensivas do CallManager da Cisco, a comunidade universitária tem tratado a transição com poucas reclamações.  A única característica significativa que está faltando na rede telefones Asterisk/Cisco são as funções de telefonista, que permite a um administrador gerenciar e atender as várias ligações de múltiplos usuários finais. Para resolver isso, Daniel está fazendo análise nas extensões do protocolo SIP que permite o tratamento de múltiplas ligações, disse ele.

Em outro problema potencial com VoIP open-source, a SHSU perdeu o suporte técnico da Cisco com a sua migração para o Asterisk. Mas Daniel diz que ele até o momento tem sido capaz de dar continuidade aos problemas de suporte através das listas e a comunidade online que desenvolve e dar suporte ao Asterisk. A Dell fornece suporte sobre o hardware do servidor e a Digium dar suporte as placas T1 instaladas nos servidores.

"Nós tentamos manter as coisas sobre controle e equalizado", entre os membros do staff de TI que dar suporte ao sistema Asterisk, disse Daniel. "Nós tentamos manter [as imagens do servidor Linux e Asterisk] o original tanto quanto possível". Daniel tem também criado cópias da documentação a respeito de tudo da configuração do Asterisk e das mudanças que ele fez no software. "Basicamente, se alguém vir pra cá e assumir o meu lugar, eles teriam um domínio mais ou menos rápido do conhecimento que precisa ser passada", disse ele.



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